.

'Diário do REI' é a reprodução do trabalho jornalístico do português Bruno Fahning, que acompanhou Michael Jackson diariamente durante o período em que ele esteve ausente dos palcos e morando fora dos Estados Unidos. As viagens, o convívio com os filhos e funcionários, os negócios, as manias pessoais e os processos judiciais, estão relatados aqui, dia após dia, mostando como vivia o REI do Pop, fora dos holofotes da mídia. Uma leitura interessante e comovente que desvenda a vida atribulada de Michael, o REI !


12 de julho de 2006

Schaffel x Jackson: Segue Testemunho de defesa
.
Jan Goren, contador, contratado pela defesa, para verificar as transações entre Michael Jackson e Marc Schaffel, deu seu depoimento hoje. Além de outras afirmações feitas por Goren, o mesmo, disse que não encontrou nenhuma concretização no pagamento dos 300 mil dólares que Schaffel alegou que seria para pagar alguém da América o Sul, a quem ele descreveu como o "Sr. X", e que nunca foi reembolsado pelo empréstimo. O testemunho do contador foi apresentado como prova dos argumentos finais do julgamento.

Goren também colocou em questão, a afirmação de Schaffel de que ele teria recebido 400 mil dólares da gravadora japonesa Music Fighters, que procurava comprar o single "What More Can I Give?" e teria dado 200 mil para Jackson como parte do cantor no negócio.
.
Os outros 200 mil seriam para pagar as despesas do projeto. Goren desmentiu a versão contada por Schaffel, alegando que em 27 de fevereiro de 2002, 400 mil dólares foram transferidos da gravadora Music Fighters para a Neverland Valley Entertainment, responsável pelo projeto do single, porém, no dia seguinte a quantia foi depositada na conta pessoal de Schaffel. O dinheiro foi para o pagamento de hipotecas, taxas e a compra de uma casa no valor de 1 milhão e 900 mil dólares, para Schaffel. "Há qualquer evidência de que 200 mil dólares tenham ido para o Sr. Jackson?", perguntou Thomas Mundell. "Nada", foi a resposta.
.
Sobre a entrega dos 300 mil dólares ao "Sr X" na América do Sul, Goren declarou que Schaffel não tem nada que comprove esse pagamento. De acordo a Goren, a quantia foi mencionada por Schaffel pela primeira vez apenas este ano e não houve nenhum cheque, extrato ou transferência que demonstrasse a existência dessa movimentação financeira: "Eu não tenho nada que corrobore isso de um ponto de vista documental". Ele observou que a quantia é descrita como transferência eletrônica de um fundo para outra conta, mas que tal quantia nunca foi transferida de nenhuma conta: "Minha conclusão sobre isso é que não é uma queixa válida", disse Goren.

Nenhum comentário:

Postar um comentário